Leio e releio vezes sem conta a mesma carta, aquela cujo papél já ganhou um tom amarelado fruto do tempo que passa sem sequer se importar. A tinta já perdeu aquela cor brilhante de prata, aquela cor especial que procurei por todo o lado e que era a única cor que eu queria usar. Já sei de cor as palavras que aquela carta diz, aquela carta onde sem medo abri o coração e disse tudo o que há muito te queria dizer. Aquela carta que, acreditava, me faria feliz, aquela que escrevi sem medo nem obrigação, aquela onde disse tudo o que havia para dizer. Já não sei quantas vezes a li e depois reli, e de cada vez que a leio apetece-me chorar tal foi a dose de emoção que nela coloquei. Lê-la é quase como estar juntinho de ti, faz-me sentir a paixão que te ousei revelar numa carta de amor que nunca te enviei...
Um sitio para falar de emoções, sensações, para deixar ideias...enfim um cantinho para as letras em todas as suas formas, em todas as suas dimensões... em todas as suas maravilhosas nuances.