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A mostrar mensagens de outubro, 2008

Desfolho as letras do teu nome

Desfolho as letras do teu nome como malmequeres amarelos colhidos num jardim à beira da estrada, desfolho-as e penso no que dirás quando souberes que me dizem que afinal por ti nunca fui amada. Desfolho as letras do teu nome em quieta surdina na escuridão da noite que me envolve os pensamentos, desfolho-as e por momentos volto a ser a menina que acreditava na pura inocência dos sentimentos. Desfolho as letras do teu nome como uma ladainha na esperança de que a repetição se torne realidade e de que num passe de magia apareças junto de mim, de que num gesto mudo ponhas a tua mão na minha e de que por momentos o sonho possa ser verdade e de que na escuridão da noite se faça luz por fim. (Participação no XII Concurso de Poesia - (N)a escuridão da noite - Site Luso-Poemas - Agosto 2008)