Ficam caídas no chão envoltas no seu manto Ornado de dourado e tecido com fios de natureza, Lindas na sua inerte mas tão bela singeleza, Hão-de ficar assim caídas, ignoradas, esquecidas Antes que o vento as sopre e as revolva pelo ar Sem destino, sem rumo, sem direcção para lhe dar. Dantes orgulhosamente verdes, frescas e reluzentes Envolviam os entrelaçados ramos de vida e de beleza, Outrora vivas hoje abandonam-se e deixam-se cair Uma após outra, após outra como que num bailado, Trocando o abraço das ramos pela frieza do chão, Ondas de castanho com laivos amarelos e vermelhos Num tapete colorido, único, fascinante e sazonal, Outono que chega na sua beleza única e especial.
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