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Mensagens

A mostrar mensagens de 2012

Inspiro...

Inspiro o perfume fresco a verde, a terra, a chão E uma paz profunda e estranha enche-me o coração, Fecho os olhos e absorvo esta imensa tranquilidade, Sinto-me em paz… sem tempo, sem espaço, sem idade.

Não me peças...

Não me peças que te dê a lua porque não o posso fazer, não queiras que seja só tua a beleza do suave entardecer. Não me peças que te dê as estrelas porque não as consigo alcançar, não queiras ser o único a vê-las nem queiras seu brilho aprisionar. Não me peças que te dê a força do mar porque não o posso jamais conter, não queiras o seu impeto domar nem queiras o seu encanto perder. Não me peças que te dê o mundo porque não é meu para poder dar, não queiras ver para além do fundo porque nada mais vais encontrar. Não queiras que te dê tudo porque nada tenho para oferecer, não queiras mudar o meu mundo nem lançar amarras para me prender.

Campino

Ser campino é o meu fado, minha vida, minha paixão, sou daqui e de todo o lado onde haja touros e emoção. Ser campino é a minha sina, minha estranha forma de viver, sou liberdade que não se ensina, sou alma, sou força, sou querer. Ser campino é ser quem sou, é ser leziria e sol que queima, é ser tradição que no tempo perdurou, é ser coragem de gente que teima. Ser campino é o destino traçado desde o dia em que eu nasci, ser campino é esse o meu fado, dou graças a Deus por ser assim!

Qual barco

Qual barco navegando em alto mar Fustigam-me ondas revoltas e alterosas, Ondas difíceis de evitar e ultrapassar, Ondas complicadas, agitadas e melindrosas. Ventos fortes que rasgam as velas Fazem-me perder o rumo e a direcção, Ventos que arrastam, que desviam, Ventos que nos fazem perder a noção. Qual barco navegando em alto mar Tento evitar as tempestades sem sucesso, Tempestades que me querem derrubar, Tempestades onde me perco e tropeço. Mas heis se não quando o vento amaina E a tempestade faz-se ao largo sem demora, Vem a bonança trazer novo alento à faina, Vem a bonança trazer uma nova aurora.

Antologia "Eu digo não ao não"

Foi com imenso prazer que participei no desafio lançado pelo Editora Lua de Marfim e foi com grande alegria que vi o meu poema inserido nesta antologia. Parabens à Editora por esta inicitiva e a todos os que aderiram a este desafio! Simplesmente me apeteceu dizer não a não! Hoje acordei e vi a vida com outros olhos, com outras cores,outros sabores, hoje decidi dizer sim aos sorrisos, às paixões e aos loucos amores, decidi dizer sim ao andar requebrado, a caminhar para chegar a algúm lado, decidi dizer sim ao tempo bem passado, ao beijo bem dengoso e demorado. Hoje decidi dizer sim aquele bolo de chocolate cheio de calorias, hoje decidi mandar "pastar" a troika para outro lado por uns dias, decidi dizer sim ao meu país, ao que é nosso e tem valor, decidi dizer sim nós somos grandes e sim nós temos valor! Hoje decidi dizer sim às cores do Outono que me enchem o olhar, hoje decidi dizer sim ao frio que não posso evitar e que me faz espirrar, decidi dizer sim ao autocarro que va

Apelo à solidariedade

A Sónia Rosa Ferreira da Figueira do Outeiro- Leiria (irmã de uma colega de trabalho) é uma Jovem de 33 anos, com Doença Raríssima a nível Mundial (Síndrome de Susac) diagnosticada durante a gravidez. A doença não tem cura mas no Brasil podem ser feitos tratamentos que podem melhorar em muito a qualidade de vida desta jovem que neste momento vive dependente de terceiros e com internamentos todos os meses. O objectivo é conseguir angariar fundos para que a Sónia possa ir ao Brasil fazer estes tratamentos... ajudem no que puderem e como puderem. Segue em baixo a lista de algumas formas possiveis de ajudar... não hesite...ajude! Agradece-se desde já a todos os que colaborarem por esta causa. NIB - Número de Identificação Bancária 0010 0000 47489980001 02 IBAN - Número Internacional de Conta Bancária PT50 0010 0000 4748 9980 0010 2 SWIFT/BICBBPIPTPL. - Baile de Solidariedade na Tasca, em Santa Eufémia, Leiria, dia 14 de Janeiro, às 21h00, com Duo Renascer e Dinis Brites. Uma organização d

Passei o dia...

Passei o dia… Passei o dia a gritar por dentro, a espernear dentro de mim mesma, a reprimir as lágrimas de frustração… Passei o dia a mandar tudo para o espaço sem que ninguém me pudesse ouvir, sem que ninguém sequer se desse conta… Passei o dia a lutar contra esta raiva absurda, esta vontade de partir louça e berrar a plenos pulmões “Estou aqui! Ouçam-me!”. Passei o dia a pensar em mais uma noite mal dormida, em mais um amanhecer despojado de vontade, em mais um dia igual a todos os que já passaram… Passei o dia a pensar que amanhã… quem sabe? Talvez amanhã o céu amanheça mais azul ou simplesmente eu me sinta confiante e feliz… Talvez amanhã eu acredite que amanhã será diferente… (Participação na Antologia In Versos editada pelas Edições Ecopy em Dezembro de 2011)