Qual barco navegando em alto mar Fustigam-me ondas revoltas e alterosas, Ondas difíceis de evitar e ultrapassar, Ondas complicadas, agitadas e melindrosas. Ventos fortes que rasgam as velas Fazem-me perder o rumo e a direcção, Ventos que arrastam, que desviam, Ventos que nos fazem perder a noção. Qual barco navegando em alto mar Tento evitar as tempestades sem sucesso, Tempestades que me querem derrubar, Tempestades onde me perco e tropeço. Mas heis se não quando o vento amaina E a tempestade faz-se ao largo sem demora, Vem a bonança trazer novo alento à faina, Vem a bonança trazer uma nova aurora.
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