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A mostrar mensagens de 2015
Um cheirinho de um dos textos que vai fazer parte desta Antologia "Sensualidades!... " És folha de alvo papel, delicado e com doce aroma onde as minhas mãos, qual pincel de astuto artista, desenham novos sonhos, novos mundos, novas sensações que te enchem de sombreados coloridos e alegres, cada pedaço teu é um cantinho de tela em branco onde rabisco linhas sem nexo e sem razão (...) "

Cansei!

      As pessoas são qualquer coisa de fantástico... sobretudo aquelas que consideramos amigas e que no fundo não vêem um palmo para além do seu próprio umbigo.        Aquele tipo de pessoa que nos aluga o tempo e a paciência com as suas longas divagações sobre o quão negra e desgraçada é a sua existência e como a vida de toda a gente é tão melhor, sem sequer perguntar: " Estás disponível?"... porque partem do principio de que são as únicas pessoas ocupadas e com vida no mundo.       Aquele ti po de pessoa que nos leva a certa altura ao limite e que nos faz fazer aquilo que mais detestamos: discutir forte e feio! E porque detestamos discutir? Porque quando se chega a esse ponto sai tudo por atacado, diz-se o que se quer e o que não se quer, o que se deve e não se deve... e que, pior que tudo, no fundo nos faz ficar desiludidos connosco próprios por não termos sido capazes de resistir mais tempo e ignorar!       Aquele tipo de pessoa que nos tira do sério e que nos faz aborr

Quero!

Quero voar nas asas rebeldes da imaginação, Quero dar rédea solta ao sentir do coração, Quero conjugar os verbos que existem em mim, Quero escrever um poema que não tenha fim… Quero ser mais do que aquilo que sonho ser, Quero dar asas à vontade e libertar o querer, Quero escrever as palavras que guardo em mim, Quero recordar-te como flor do meu jardim… Quero ir para além daquilo que a vista alcança, Quero fazer brotar raios de luz e de esperança, Quero deixar o copo das emoções transbordar, Quero viver, quero amar, quero poder sonhar!

Há dias...

             Há dias em que a pessoa se cansa… e num repente decide virar a mesa! Há dias em que a pessoa se cansa de ouvir palpites, opiniões, desaforos… cansa-se de ser maltratada por gentinha idiota que não consegue ver para além do seu próprio umbigo! Há dias em que a pessoa se cansa de ser acusada, culpabilizada e destratada por pessoas sem moral para abrir a boca e com telhados de vidro muito fino! Há dias em que a pessoa se cansa de ser boazinha, cordial, politicamente correcta para não ofender ninguém e acaba por levar um murro no estômago! Há dias em que a pessoa se cansa de gente medíocre, estúpida, mal formada, gente que vê defeitos em tudo e em todos e não consegue ter a humildade suficiente para ver a sua própria imagem! Há dias em que a pessoa se cansa de ouvir, de engolir, de calar… e aí… bem aí é o Deus nos acuda! Aí a pessoa se vira do avesso e roda a baiana! Aí a pessoa deixa sair tudo… o que deve… o que não deve… o que pode e o que não pode! Aí as palavras

Onde começa o sonho?

Onde começa o sonho? Começa numa folha branca de papel Onde como que esculpida a cinzel A ideia ganha forma e ganha vida Numa espécie de quimera prometida. Começa num acumular de situações Onde se põem à prova as humanas tentações Que nos atormentam o decorrer dos dias E que aos poucos nos fazem sentir vazias. Começa no dia em que decidimos renascer Dando-nos a hipótese de um novo rejuvenescer Capaz de nos devolver a vida, a alegria, Capaz de nos arrancar da alma a melancolia. Começa no dia em que ganhamos asas Para voar em aventuras planas e rasas Que nos devolvem a essência do ser, Que nos ensinam que querer é poder! In "O Sonho em Poesia I" Antologia Poesia Contemporânea 
Chegou hoje pelo correio... o que eu gosto destas surpresas!  É sempre um prazer participar nestas inicitivas que dão a conhecer palavras que andam escondidas por aí, á espera de uma oportunidade para verem a luz do dia.  Para mim é um orgulho! Já sei quem me vai acompanhar neste serão ;)

No alto da torre...

No alto da torre um sino dobra com todo o vigor, o eco das badaladas ecoa, aqui, em meu redor, agita-se numa suave brisa a verde vegetação e até o correr do rio se assemelha a uma oração. No alto da torre um sino velho e bastante pesado que com a sua voz metálica nunca será ignorado, uma estranha serenidade envolve este lugar e até o meu coração parece deixar de palpitar. No alto da torre um velho sino de bronze forjado, uma existência sem futuro e alheia ao seu passado, uma serenidade desce sobre a minha existência e deixa-me presa num estado de suave dormência. No alto da torre um sino dobra com todo o vigor, com ancestrais badaladas de fé, de glória e louvor, acalma-se numa suave brisa o meu inquieto coração e fecho os olhos... absorta numa interior contemplação. .
"Boa tarde, Acuso a receção da sua candidatura. Em primeiro lugar, quero agradecer o envio da sua candidatura e em segundo lugar quero dar-lhe as felicitações por ter sido uma das autoras selecionadas após análise, para participar na obra "Sensualidad(es)", com a inclusão de 4 poemas e biografia." Adorroooooooo estas boas notícias que aquecem a alma nestes dias frios de Outono e enchem o ser de nova luz, esperança e inspiração. Um cheirinho de um dos textos que vai fazer parte desta Antologia "Sensualidades!... Olho para ti, fecho os olhos e sorrio interiormente... se as pessoas te conhecessem como eu te conheço... tens esse ar de menino todo bem comportado, sempre bem vestido e impecavelmente barbeado, esse ar inocente, distante, discreto, quase anónimo... mas eu sei quem se esconde por trás dessa máscara... sei que com o simples som da tua voz no meu ouvido (...) O resto... o resto vão ter de esperar para ler :)

Já não sinto nada...

(Directamente do baú... do meio das folhas esquecidas e fechadas no tempo...) Já não sinto nada. Quero. Tento. Não consigo. Já não consigo sentir nada por ti... Não sinto amor, nem carinho, nem amizade, não sinto ternura, nem desejo, nem saudade, não sinto tristeza, nem mágoa, nem dor, não sinto ódio, nem raiva, nem sequer rancor. Já não consigo sentir nada por ti. Não sinto a paixão que um dia nos juntou, não sinto a cumplicidade que nos aproximou, não sinto vontade de saber de ti ou estar contigo, não sinto nada por ti... nem sequer te quero como amigo! Já não consigo sentir nada por ti! Não preciso continuar simplesmente a fingir, não preciso esquecer que apenas quero partir, não preciso nem quero continuar a viver assim, não quero mais manter o que há muito chegou ao fim! Já não consigo sentir nada por ti!
O ruidoso silêncio da tua forte ondulação traz-me uma estranha paz e luz interior, um estranho sentimento de pura libertação de tudo o que existia no minuto anterior. Inspiro a tua maresia fresca e salgada que me enche o coração de nova energia, que me deixa a alma serena e lavada como se apaziguasse toda a dúvida que trazia. A imensidão da tua grandeza rebelde e indomável acalenta o ritmo outrora agitado dos pensamentos, e, num rebentar de espuma branca e inalcançável mostra-me a beleza mais pura dos momentos...
Dás-me uma paz que não consigo explicar, renovas-me uma força que nem sabia ter, tornas-me uma amante dedicada a ti oh mar que abres os braços de espuma para me receber. Aqui não há passado, nem sombra do presente, aqui não há futuro, nem dúvidas, nem questões, aqui só existe a tua presença forte e eloquente que silencia os medos e aplaca as indecisões. Aqui não ouço mais do que a tua voz que se impõe face à fragilidade do meu ser, aqui os novelos desfazem os frágeis nós que deixam a vida solta para acontecer....

Quase, quase a sair...

Boas notícias sabem sempre tãooooooo bem! "Em primeiro lugar, quero agradecer o envio da sua candidatura e em segundo lugar quero dar-lhe as felicitações por ter sido uma das autoras seleccionadas após análise, para participar na obra "Sonho em Poesia", com a inclusão de 4 poemas seus e biografia."
Adorooooo campanhas eleitorais! São sempre tão cheias de anedotas e piadas que a estupidez das falsas convicções e a lata com que as mesmas são proferidas me faz rir. Adoro quando se fala em idosos e nas maravilhas do sistema nacional de saúde... sério!  Adoro sobretudo ir ao Centro de Saúde a fim de deixar exames na secretaria, para o médico fazer a gentileza de ver oportunamente e se achar necessário chamar o paciente para conversar, e ter uma funcionária com ar de quem vai  a uma festa, com saltos de metro e unhas de gel, mas com um ar muito maçado, a dizer que lamenta mas os senhores doutores só podem ver 6 exames por semana. Sério acho delirante!  Mas mais cómico ainda é quando a mesma funcionária diz que a solução é ir na Segunda-feira de madrugada, próximo dia em que há consultas, (entenda-se 6 da manhã se não antes) ver se tem a sorte de conseguir uma das 3 vagazinhas que os senhores doutores fazem o favor de atender.  Não é fantástico? Sério... é o exemplo provado nas marav
O areal espraia-se sob os raios de sol caloroso E abraça o manto azul de água debruada a espuma, Os pés percorrem um caminho vasto e harmonioso Envolto no amanhecer bordado a névoa e bruma…

Uma boa surpresa!

Chegou hoje pelo correio uma surpresa inspiradora e motivadora... feeling good! ;)

Santa Teresa de Jesus

Santa Teresa de Jesus que em Ávila foste nascida és na escuridão a luz que ilumina a nossa vida. Foste entre homens a primeira doutora que a igreja honrou, da minha aldeia és padroeira e por ti ela hoje se engalanou. Hoje há festa e há procissão, anjinhos de branco vestidos, há uma grande fé no coração e devoção nos nossos sentidos. Honramos a tua bela memória e te pedimos com grande ardor escreve com fé a nossa história e enche-nos o coração de amor.

Surpresa colorida :)

        Olho a capa colorida… abro a revista e os meus olhos passeiam-se pelas alvas folhas onde traços negros delineiam formas que esperam ganhar cor… parece-me bem. Gosto de desafios, de experiências novas por isso acedo ao convite. Reviro as gavetas e lá no fundo encontro uma caixa de lápis de cor e um apara-lápis que há muito não têm uso.         Sento-me confortavelmente e penso para mim:         - Vamos lá experimentar só uns minutinhos para ver o que isto dá.         Abro a primeira página… os lápis perfilam-se à espera de ser escolhidos, pego num aleatoriamente e começo a colorir. Dou por mim a sorrir e por instantes parece-me ouvir uma voz que me diz:          - Vá lá menina, isso pintado como deve de ser… sempre dentro dos riscos!         Aqueles espaços de papel alvo vão ganhando nova cor e aos poucos as formas antes insípidas e sem graça começam a ganhar vida… começa a surgir diante de mim um novo mundo de formas coloridas e alegres.         Paro a contempl

A sociedade do descartável

          Sou daquelas pessoas que tem a mania de pensar demais nas coisas... às vezes é bom e às vezes nem por isso... enfim. Ultimamente tem-me dado para olhar em meu redor e confesso que me preocupa, para não dizer que me assusta o que vejo.           Vivemos na sociedade do descartável... Está maluca!- Estão vocês a pensar a esta altura. Não estou não - respondo eu.           A verdade é que ao longo dos tempos se foram perdendo os valores, as noções básicas do respeito, os afectos e as coisas para a vida. Fomos construindo uma sociedade onde tudo é efémero e onde tudo faz sentido até ter utilidade... porque depois é simplesmente jogado fora.          Os idosos deixam de poder contribuir com o seu trabalho, muitas vezes para o sustento dos filhos, começam a dar trabalho, a entorpecer, a dizer coisas sem sentido... não há problema despeja-se num lar ou num hospital e eles que cuidem...ou então deixa-se em casa à sua sorte à espera que uma alma caridosa se lembre de por lá passar

DESABAFO!!!!!!!!!

Mediante algumas publicações que tenho lido ultimamente e que se referem a actos praticados em Portugal que implicam a tortura e morte de animais verifico que em nome da manutenção da tradição se continuam a perpetrar actos de barbárie para com os animais: a morte do touro em Barrancos, a imolação de um gato nas festas de Mourão em Vila Flor, galos mortos à paulada por pessoas vendadas enquanto o pobre animal está enterrado até ao pescoço em Ruivães, para não falar de outras  igualmente  bárbaras e desumanas que devem andar por aí camufladas. Em nome da tradição continuamos a manter ritos bárbaros e cruéis que envergonham qualquer pessoa e enxovalhamos um país que se diz democrático, civilizado e evoluído. Obviamente há tradições igualmente más ou piores por esse mundo fora: o touro de fogo em Espanha, a imolação de cães e gatos num famoso festival na China, galos enterrados até ao pescoço e mortos à paulada no Brasil, apenas para enumerar alguns. Tudo actos de pura barbárie, import
Antes de mais obrigada ao Dr. Hélio Antunes, Vereador da Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere, e ao Dr. Armando Cotrim, Coordenador da Biblioteca Municipal Dr. António Baião, pelo generoso convite para participar na Feira do Livro e pela oportunidade de falar um bocadinho mais acerca da minha aventura no mundo das letras. Obrigada a todos os que se dispuseram a deslocar-se à Biblioteca Municipal num fim de tarde de Sexta-feira para me ouvirem, pelas simpáticas palavras que me dirigiram. Foi uma honra e um privilégio partilhar convosco um belo fim de tarde.
2º Lugar... nada mal, hem! no Desafio de Poesia: Meditações sobre a Palavra" Palavras, palavrinhas e palavrões Palavras, palavrinhas e palavrões, Há de tudo e para todas as ocasiões… Há as que consolam e confortam o triste ser, Há as que alegram e animam até mais não poder, Há as que fazem o coração ficar desassossegado, Há as que fazem o mundo parecer todo dourado, Há as que são perfumadas como belas flores, Há as que dão origem a grandes e loucos amores… Palavras, palavrinhas e palavrões, Há de tudo para todas as ocasiões… Há as que ferem e magoam bem fundo o coração, Há as que despropositadas matam logo a situação, Há as que ofendem e fazem a lágrima correr, Há as que diminuem e nos fazem querer desaparecer, Há as que maltratam cheias de mágoa e rancor, Há as que matam qualquer leve réstia de amor…. Palavras, palavrinhas e palavrões, Há de tudo para todas as ocasiões… Há as que dizem mais que mil gestos de bem-querer, Há as que magoam mes

Desabafo... Neste dia 25 de Abril de 2015

Há 41 anos um grupo de homens valentes derrubou o regime, libertou-nos dos grilhões da opressão de uma ditadura deu-nos a liberdade...e quem veio a seguir que fez com ela? Arrastou-a pelo chão como uma esfregona suja e gasta e fez dela uma liberdade condicionada aos mandos e desmandos de uma classe politica que se serve do povo e que nunca soube servir o povo.  Hoje a nossa liberdade depende de um bando de garotos engravatados a brincar aos políticos e aos governos, depende d e uma corja que nos desgoverna, que nos oprime, que nos mata aos poucos enquanto enche os bolsos e esbanja o dinheiro que nos manda poupar em festas, recepções e deslocações...depende de ex informadores do antigo regime, depende de um bando de engravatados com cursos a martelo e que nunca na vida fizeram nada a não ser "trabalhar" em tachos convenientemente arranjados pelos papás e amigos dos papás, depende de uma corja que vive no luxo e na ostentação e que ainda tem a pouca vergonha de dizer que viv

Memória de um menino

Heis-me aqui hoje sentado sob esta sombra verdejante, Recordando o meu passado, sou de novo menino errante, Volto a ser aquele petiz, descalço a caminho da escola, Carregando, tão feliz, os meus livros na sacola, percorria longo caminho para aprender um dia a ler, para perceber o mundo que me tentavam esconder, brincava feliz, contente, sem riqueza e sem temor pois no meu peito brilhava a chama de um doce amor. Vejo-me de novo ali, sentado naqueles banquinhos Hoje tão desgastados, tão tristes e tão velhinhos, E volto a ser a criança que sonhava um dia ser Letrado, sem importância, desde que soubesse ler, Volto a ver a bata branca nas costas de uma cadeira Esperando enxugar com o calor da fogueira, Volta a ver a professora que altiva me chamava Apenas para me punir os erros à reguada… Olho e vejo tanta gente, que nem consigo conhecer, Gente que nos mesmos bancos, também aprendeu a ler, Aprenderam coisas novas, de que nunca ouvi falar, Cresceram de

Quem és tu?

Quem és tu? Tu que com palavras ásperas me fizeste tantas vezes chorar, Tu que com essas lágrimas me ensinaste a crescer, Tu que com essas palavras me ensinaste a acreditar Que podia ser tudo o que eu sonhasse e quisesse ser… Quem és tu? Tu que por vezes pareces  esquecer-te  que já sou crescido, Tu que por vezes me olhas e vês apenas a tua criança, Tu que me acolhes quando me sinto vazio e perdido E que no teu abraço me devolves o sonho e a esperança… Quem és tu? Tu que me ensinaste com dureza a enfrentar as dificuldades, Tu que me ensinaste que não há problema não se ser perfeito, Tu que no bem e no mal me acompanhaste nas adversidades e que  para além da eternidade viverás sempre no meu peito… Quem és tu? Tu que serás sempre um lugar especial dentro do meu coração, Tu que vais sempre na minha vida por onde a minha vida vai, Tu que serás sempre muito mais do que uma recordação, Tu que és e sempre serás o significado da singela palavra PAI!

1º Encontro de Poetas de Ferreira do Zêzere

Encontro de Poetas em Ferreira do Zêzere A Biblioteca Municipal Dr. António Baião de Ferreira do Zêzere vai promover no próximo sábado, 21 de março, Dia Mundial da Poesia, às 15h00, o 1º Encontro de Poetas de Ferreira do Zêzere. Aceitaram o convite neste primeiro ano: Adélia Peixoto António Ricardo Helena Pinto João Roberto Jorge Roberto Maria do Carmo Maria Lucília Pedro Martins Raúl Saramago Risoleta Pedro Sá Flores Grupo de Desgarrada dos Carvalhais

Escolinha das Besteiras

I Almoço Convívio de Antigos Alunos e Professores da Escola Primária das Besteiras. Ainda se lembram na nossa escolinha? Que saudades daqueles bons velhos tempos em que tudo parecia tão simples, tão natural... onde o céu era azul e as nuvens eram coisas de crescidos. E dos colegas...lembram-se? Olho para antigas fotografias e se alguns facilmente são identificados, outros há que confesso já não saber quem são. Alguns mantêm-se  presentes  na nossa vida, outros vemos de quando em vez e a outros simplesmente perdemos o rasto. E dos professores, lembram-se? Confesso que já não me lembro do nome de todos eles... apenas de alguns. E das brincadeiras...lembram-se? Ah... dessas lembro-me bem! Era uma festa! O que nos  divertíamos  a correr e saltar por todo o lado! Até os joelhos esfolados e os arranhões tinham graça... E do dia de tirar fotografias... lembram-se? Desses dias lembro-me bem... detestava-os! As mães vestiam-nos uma roupinha melhor, penteavam-nos a preceito e recome

Não me perguntes quem sou...

Não me perguntes quem sou porque não te sei responder, sou folha que o vento levou sou página ainda por escrever. Sou o tudo e sou o nada, sou o passado e o futuro, sou a noite e a madrugada, sou a luz e sou o escuro, sou a incerteza e a indecisão, sou a lágrima e o sorriso, sou a loucura e sou o siso, sou a água que livre corre, sou a pedra rolada do rio, sou a esperança que não morre, sou a fantasia de um desvario... Não me perguntes quem sou porque não te sei responder, sou apenas aquilo que sou e sou o que serei até morrer!