No alto da torre um sino dobra com todo o vigor, o eco das badaladas ecoa, aqui, em meu redor, agita-se numa suave brisa a verde vegetação e até o correr do rio se assemelha a uma oração. No alto da torre um sino velho e bastante pesado que com a sua voz metálica nunca será ignorado, uma estranha serenidade envolve este lugar e até o meu coração parece deixar de palpitar. No alto da torre um velho sino de bronze forjado, uma existência sem futuro e alheia ao seu passado, uma serenidade desce sobre a minha existência e deixa-me presa num estado de suave dormência. No alto da torre um sino dobra com todo o vigor, com ancestrais badaladas de fé, de glória e louvor, acalma-se numa suave brisa o meu inquieto coração e fecho os olhos... absorta numa interior contemplação. .
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