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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2017

Ano Novo... Vida Nova

Aproxima-se mais um final de ano…mais um ciclo que se encerra para dar lugar a outro novo…mais uma oportunidade de fazer um balanço, de olhar para trás e ver o que fica e o que segue connosco para mais um ano. Durante este ano aconteceu muita coisa, pessoas entraram na nossa vida para ficar, outras fizeram apenas uma breve passagem, outras cimentaram o seu lugar na nossa vida… umas surpreenderam-nos pela positiva outras pela negativa…umas ajudaram-nos a crescer, a descobrir mais sobre nós, a evoluir e a amadurecer, outras lembraram-nos que viver é uma prova de perícia diária… Por baixo da ponte passaram águas agitadas e turbulentas, indecisões, frustrações, medos e ansiedades… mas também correram alegrias, sorrisos, afectos, conquistas, evoluções e descobertas… no fim de contas a balança pende para o lado positivo. A todos os que este ano, de alguma forma, cruzaram ou partilharam este caminho duas coisas a dizer: obrigada por tudo o que correu bem, por tudo o que contribuiu para

Não te diminuas...

Não diminuas as tuas conquistas, não encolhas os teus sonhos, não reduzas os teus pensamentos só porque achas que os outros os vão achar ridículos e pequeninos. Deixa-os achar! Eles têm os sonhos deles, os objectivos deles, as conquistas deles... tu tens de lutar pelas tuas, tens de acreditar em ti e sobretudo acreditar que és capaz! Tu só tens de te preocupar com o que conquistas...porque essas são as tuas metas!  Não compares conquistas...porque os objectivos não são iguais! Não deixes sonhos para trás por vergonha... porque são os teus sonhos! Não compitas pela atenção dos outros... ganha-a! Não desistas dos teus objectivos...porque eles são a tua motivação! Não deixes que te façam sentir como se as tuas coisas não tivessem valor... lembra-te que já dizia o ditado que o pouco de alguém é o muito de outro! O teu pouco é o teu muito... que se lixe o que os outros pensam, o que os outros dizem, o que os outros que te querem fazer acreditar!  Não penses o quanto o teu pouco pod

Últimas cores...

As últimas cores de Outono vestem-me a alma de esperança, sei que uma época termina para dar lugar a uma outra, sei que para além do que a alma sente e a vista alcança uma nova época, uma nova fase começa aqui e agora. Despe-se o manto de cores douradas, de tons de vermelho, veste-se o manto de frio, de vento, de chuva e branca neve, esconde-se a quente alma adormecida atrás de um espelho que sem luz, sem sol, sem esperança de pouco ou nada serve. Morrem as folhas, despem-se as árvores, arrefecem as emoções, hibernam alguns animais e, a bem da verdade, alguns sentidos, adormecem sonhos, para mais tarde despontar em novas sensações, em novas etapas, novas vidas, em despertar de amores esquecidos. As últimas cores do Outono trazem esperança e espalham tristeza, encerram um ciclo e dão lugar a outros plenos de novas sensações, trazem consigo a eterna e por vezes tão esquecida certeza de que a vida é feita de ciclos, de renovação... de tantas estações...

Excerto

(...) Sentia-se angustiado, meio perdido, não sabia que rumo tomar, sentia-se num conflito permanente entre o que sentia e o que na verdade tinha vontade de fazer, sentia-se preso… e embora aos poucos fosse tomando pequenas atitudes que lhe permitam viver consigo mesmo e com os outros pacificamente, sabia que não chegava…sentia-se à beira da rotura e sabia que precisava de ar, de vento, precisava de espaço, de silêncio para ouvir os seus pensamentos e sobretudo de paz para aquietar o coração. (...)

Faz-me falta

Por vezes faz-me falta o teu silêncio ensurdecedor, faz-me falta sentir a tua revolta desfeita em espuma, faz-me falta ouvir das tuas ondas o rebelde clamor, faz-me falta ver aquilo que a vista não vislumbra... Por vezes faz-me falta a tua voz serena e branda, faz-me falta sentir a tua leve e ondulante vibração, faz-me falta ouvir desfalecer no areal a tua demanda, faz-me falta ver a vida com os olhos serenos do coração... Por vezes faz-me falta o abraço silencioso da tua calma, faz-me falta sentir a tua magnética e estranha atracção, faz-me falta ouvir a voz da ondas que traz a calma, faz-me falta ver para além da primeira percepção... Por vezes faz-me falta o teu silêncio ensurdecedor, faz-me falta sentir o teu aconchego e conversar, faz-me falta ouvir a tua voz cheia de luz e calor, faz-me falta ver a tua perfeita imensidão... oh mar!

Terapia...

Todos precisamos de terapia...calma... não levem tudo ao pé da letra... todos precisamos de terapia, de uma forma de extravasar, de pôr cá para fora o que nos aflige a alma e nos atormenta o coração, de deixar sair as frustrações, as angustias os medos e as incertezas da vida e do dia-a-dia.  Terapia não tem de ter o sentido convencional, o sentido médico, não tem de ser uma ida ao psicólogo ou ao psiquiatra, embora seja legitimo que o possa ser. Cada um tem a sua própria forma de lidar com os barulhos da sua cabeça e a sua forma de esvaziar o âmago para poder continuar... para conseguir seguir em frente, para não se deixar ficar para trás refém do medo e da incerteza. Cada um de nós precisa de uma fórmula mágica que nos permita ouvir os nossos pensamentos, silenciar os nossos ruídos interiores e acalmar as nossas almas atribuladas. Há quem para isso sinta necessidade de ir fazer compras, há quem sinta necessidade de se sentar num banco de jardim a ler um livro, há quem precise de