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Questionarmo-nos...

Por vezes questionamo-nos a nós mesmos... questionamos tudo e mais alguma coisinha... sobretudo quando a carga de negatividade se torna mais relevante e nos invade os pensamentos.
Há dias em que questionamos tudo... e em que nos questionamos sobretudo a nós mesmos: será que vale a pena? Será que este é o caminho? Será que devo ir por aqui? Será...Será... Será?
Por vezes questionamos a nossa capacidade de ultrapassar barreiras, de derrubar muros, de alcançar objectivos, de conquistar mudanças... por vezes questionamos tudo aquilo que nos rodeia, tudo aquilo a que nos propusemos, tudo aquilo que definimos como objectivo...
Por vezes questionamos a nossa capacidade de ter impacto na vida que nos rodeia, a nossa capacidade de estar e de ser...
Por vezes questionamos a nossa capacidade de crescer, de evoluir, de motivar e incentivar... por vezes questionamos se tudo não passa de uma perda de tempo para nós e para quem nos rodeia...
Por vezes questionamos se desistir não seria mais fácil...
Por vezes questionamos se vale a pena insistir... se vale a pena persistir... se vale a pena acreditar...
Por vezes questionamos se não seria melhor deitar tudo fora e deixar ficar as coisas quietas no seu canto...
Por vezes questionamos a nossa própria identidade, questionamos quem somos e o que queremos ser...questionamos os nossos objectivos e os nossos métodos...
Por vezes a tristeza dos dias cinzentos...faz-nos sentir frágeis, inseguros, faz-nos erguer muros, faz-nos ser o que não somos...
Por vezes questionamos a nossa capacidade de evoluir enquanto pessoa, enquanto ser humano...
Por vezes questionamos a nossa própria existência... questionamos se alguém daria pela nossa falta se por magia nos "evaporássemos" um dia...
Por vezes questionamos se as pessoas gostam de nós pelo que somos e como somos ou se apenas fingem para manter uma "sã" convivência...
Por vezes questionamos se os gestos, as palavras, os sorrisos... se os afectos são de verdade ou adereços que a vida nos obriga a usar...
Por vezes questionamos se estamos a querer demais, a sonhar demais, a desejar demais...
Por vezes não somos mais que um gigantesco ponto de interrogação que se arrasta pelos dias em busca de sinais, de respostas, de pistas...
Por vezes questionamos os quês e os porquês... e por vezes... apenas por vezes encontramos respostas...nem sempre as que queríamos ou desejávamos... mas ainda assim respostas que nos aliviam temporariamente...
Por vezes necessitamos recuar, fechar-nos na nossa gruta e tentar pôr as coisas em perspectiva... por vezes necessitamos ir ao fundo do poço da nossa existência para ter vontade de voltar a emergir do mar de dúvidas que nos assolam...
Por vezes percebemos que somos apenas humanos, que não temos de carregar o mundo nos ombros, que é impossível desiludir alguém mais do que desiludirmo-nos a nós mesmos, que não precisamos ser perfeitos apenas precisamos ser verdadeiros, que não precisamos que nos encontrem mas que precisamos desesperadamente encontrarmo-nos, que não temos de ser nada mais do que aquilo que nos faz felizes, que desistir e atirar a toalha ao chão é sempre o caminho mais fácil mas, como alguém disse um dia, se fosse fácil qualquer um fazia e nós somos tudo menos qualquer um!
Podemos questionar-nos à vontade... é legitimo que tenhamos dúvidas... é normal que tenhamos dias de "nevoeiro mental"... tudo está certo e é justo desde que no final de contas não nos esqueçamos de quem somos, de onde viemos, quem queremos ser e para onde queremos ir
Questionemo-nos... mas sejamos capazes de manter o foco, de manter o rumo e sobretudo de nos mantermos fiéis a nós mesmos!

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