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Amei-te em metáforas
Amei-te como um barco que larga amarras do cais
e que vai navegando por entre ondas de dores e ais,
amei-te como um barco em busca de porto de abrigo
quando o mar revolto da vida o faz sentir em perigo.
Amei-te como a chuva que cai no começo da Primavera
e que sacia a terra que sedenta chora e desespera,
amei-te como a chuva que cai num Inverno rigoroso
e que torna o passar dos dias tão frio e doloroso.
Amei-te como se amam todos os sonhos de criança
que nos perseguem através do tempo que avança,
amei-te como se amam todas as doces ilusões
que aos poucos constroiem as melhores recordações.
Amei-te como se amam as palavras da histórias
que ao longo do tempo se vão tornando memórias,
amei-te como se amam as palavras que ficam por dizer
e que acabam por ser a força que nos estimula a viver.
Amei-te como aprendi a amar as coisas mais belas da vida
que me ensinaram um caminho onde não estava perdida,
amei-te como aprendi a amar o melhor que havia em mim
e que aos poucos me fez apaixonar por ti assim...

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É dificil

  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

Tu és música que dança...

Tu és salsa, bolero, forró ou mesmo sambinha de uma nota só, tu és valsa ou tango argentino, tu és as notas do meu destino. Tu és merengue, mambo, lambada ou mesmo uma rumba bem ritmada, tu és fandango, corridinho, malhão, tu és música que dança no meu coração.

Chão

Tojos, arbustos, carqueijas, giestas, mato, rosmaninho, arruda e ervas benfazejas,  aves que fazem ninho, rochas ingremes e salientes,  águas frias e correntes, aldeias aninhadas no sopé, montes a perder de vista,  ermidas erguidas na fé, terra que o coração conquista, serenidade que embala e acalma, verde manto que o olhar prende, paraíso que nos acalenta a alma, chão que nos embala e entende!