Sensações e Emoções

Estás cansado de estar em casa?  Não fazes mais nada do que reclamar da vida,  do azar,  do incomodo e da tua desgraça? Não sabes o que fazer com o tempo que sempre reclamaste não ter?   Bom... É uma forma... Diria eu,  egocêntrica e egoísta de ver as coisas. Já paraste para pensar que há quem não tenha casa,  quem não  tenha comida,  quem não tenha família?  Já pensaste que há pessoas a morrer sozinhas em camas de hospital e a ser cremadas sem direito a acompanhamento,  nem despedidas,  nem dignidade?  Já pensaste que há pessoas a expor-se todos os dias para poderes reclamar de ter comida na mesa?  Já pensaste que o teu avô ou talvez o teu pai teria dado tudo para ficar em casa quando lhe puseram uma arma na mão e o embarcaram para uma guerra noutro continente? Já pensaste que há quem esteja tão farto como tu mas que em lugar de se sentar a carpir arranje formas de ver o lado positivo?  Já pensaste que tens um tecto,  cama,  comida,  roupa lavada e saúde... E que há quem espere a sua

Que o medo não nos limite os sonhos nem embacie o querer; que o medo não nos tolha os movimentos nem nos acorrente a alma; que o medo não nos amordace a boca nem aprisione o pensamento; q ue o medo não nos impeça de querer, de ser, de poder e de viver; q ue o medo não nos enfraqueça mas que nos torne mais fortes e mais seguros; q ue o medo não nos diminua mas nos faça agigantar a coragem; q ue o medo nos aproxime na certeza da igualdade; que o medo nos ensine a valorizar aqueles que olhamos de lado e desvalorizamos diariamente; que o medo nos ensine que todos temos o nosso valor por mais ou menos "sujas" que tenhamos as mãos no fim do trabalho; que o medo nos ensine a olhar para os outros e não apenas para o nosso umbigo; que o medo nos instale um filtro capaz de diferenciar o que vale a pena do que é ilusório; que o medo nos ensine que na desgraça não há raça, religião, sexo, etnia, ricos nem pobres, mas que somos todos iguais e sujeitos às mesmas coisas; que o me

Estamos em guerra contra um inimigo silencioso, de quem pouco sabemos, que nos assusta e intimida. Estamos... Todos!!! Não eu, nem tu, nem o Zé nem a Maria… TODOS!!! Não és só tu. Por isso em lugar de ficares histérico e de dares cabo da paciência de quem está a teu lado, pára, pensa, tem calma e sê racional. Estás stressado por ficar em casa… azar, estamos todos. Faz o pino, dá cambalhotas, trepa paredes, sai às 2 da manhã para apanhar ar e não ver ninguém...faz o que quiseres, o que resultar para ti mas não massacres quem te rodeia, essas pessoas sentem o mesmo que tu, alguns até estão pior porque estão sozinhos, sem família por perto. Estas preocupado contigo e com os teus, é normal, mas a pessoa em quem estás a descarregar também tem família, também está preocupada...ela não é o teu saco de boxe, nem tem de levar com a tua ansiedade . Não tens de disparar em todas as direcções!! Estamos todos no mesmo barco, mas se remarmos com civismo, com serenidade, com cabeça e co