(Imagem retirada da Internet) Chove-me na alma o imenso cansaço desta vida Mundana, sem rumo, sem direcção, sem futuro, Sem esperanças, sem certezas, sem alegria, Sem forma de trepar para o outro lado do muro. Troveja-me na alma a profunda indignação Com a desatenção, com a frieza, com a estupidez, Com a mais absoluta e plena falta de orientação Com que esta gente governa apenas na sua altivez. Chove-ma na alma a vontade de berrar a plenos pulmões Que estou farta deste bando, desta corja que nos mata Aos poucos a esperança, a oportunidade e as opções e que transforma o nosso futuro num monte de sucata. Troveja-me na alma a ânsia de ouvir palavras de bem, De ouvir razões, explicações, de ver justiça e igualdade, De saber que é errado tirar a quem já quase nada tem E que ainda existe algures uma réstia perdida de humanidade!
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