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Perdi-me algures...


Perdi-me...algures nos labirínticos caminhos desta vida perdi-me...
não sei se virei no local errado ou se segui em frente no sentido proibido,
não sei se errei o destino ou simplesmente rasguei a direcção,
não sei se tomei algum atalho sinuoso ou trilho já esquecido,
não sei se apenas entrei na auto-estrada do existir em contra-mão,
apenas sei que me perdi...algures nos labirínticos caminhos desta vida perdi-me.


Perdi-me...algures nos labirínticos caminhos desta vida perdi-me...
perdi-me dentro de mim, daquilo que eu acreditava ser a minha essência,
perdi-me do que eram os meus sonhos, os meus desejos e projectos,
perdi-me do que eu projectava que viria a ser a minha vivência,
perdi-me de mim na esperança que os dias passassem mais completos...
perdi-me...e agora nos caminhos desta vida tento em vão encontrar-me...

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É dificil

  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

Tu és música que dança...

Tu és salsa, bolero, forró ou mesmo sambinha de uma nota só, tu és valsa ou tango argentino, tu és as notas do meu destino. Tu és merengue, mambo, lambada ou mesmo uma rumba bem ritmada, tu és fandango, corridinho, malhão, tu és música que dança no meu coração.

Chão

Tojos, arbustos, carqueijas, giestas, mato, rosmaninho, arruda e ervas benfazejas,  aves que fazem ninho, rochas ingremes e salientes,  águas frias e correntes, aldeias aninhadas no sopé, montes a perder de vista,  ermidas erguidas na fé, terra que o coração conquista, serenidade que embala e acalma, verde manto que o olhar prende, paraíso que nos acalenta a alma, chão que nos embala e entende!