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Às vezes nem só as nossas experiências, as nossas vivências ou a nossa própria vida servem de inspiração para dar asas à vontade de escrever. Às vezes temos de olhar em volta, olhar para os outros, para as suas vidas, as suas experiências, os seus desabafos ou a sua falta deles. Às vezes temos de olhar além do que os olhos nos mostram, às vezes temos de viver a vida dos outros, colocarmo-nos no seu lugar e falar como se fossem as suas palavras.
Este poema é um desses casos… uma história que recolhi em meu redor e que me levou a escrever assim.


Dei-te... e arranquei-te!!!!

Dei-te o meu carinho, o meu amor, a minha atenção,
Dei-te o meu ombro e o conforto da minha mão…
E tu em troca cravaste-me um punhal no coração
E simplesmente deitaste no lixo a minha paixão.

Hoje com vontade e coragem sigo um outro caminho,
Hoje o meu coração está curado e não está sozinho,
Com força, com garra sigo em frente, mas com calma,
Aos poucos restaurei os danos que me deixaste na alma.

Hoje, a pouco e pouco esqueci a dor da humilhação,
Esqueci a raiva e o ódio que me trouxe a tua traição,
Esqueci que já foste o meu seguro e a minha perdição,
Hoje, como uma erva daninha, arranquei-te do coração.

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  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

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Chão

Tojos, arbustos, carqueijas, giestas, mato, rosmaninho, arruda e ervas benfazejas,  aves que fazem ninho, rochas ingremes e salientes,  águas frias e correntes, aldeias aninhadas no sopé, montes a perder de vista,  ermidas erguidas na fé, terra que o coração conquista, serenidade que embala e acalma, verde manto que o olhar prende, paraíso que nos acalenta a alma, chão que nos embala e entende!