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Ano Novo


Ano Novo


Tocam as doze badaladas no sino lá da igreja
E em cada passa põe-se o sonho que se deseja,
Uma nota no bolso para muita sorte e fortuna
E o champanhe traz uma vertigem de espuma.

Deitam-se fora coisas velhas na esperança, talvez,
Que o ano que passou as enterre de uma vez,
Há foguetes a estoirar e tampas de tachos a bater
Para afugentar o mal que se quer de vez esquecer.

Há muita festa e alegria, há risos e animação,
Uma nova esperança acesa dentro do coração:
Que este ano novo que ainda agora aqui chegou
Não seja de todo pior do que aquele que acabou.

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É dificil

  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

Tu és música que dança...

Tu és salsa, bolero, forró ou mesmo sambinha de uma nota só, tu és valsa ou tango argentino, tu és as notas do meu destino. Tu és merengue, mambo, lambada ou mesmo uma rumba bem ritmada, tu és fandango, corridinho, malhão, tu és música que dança no meu coração.

Chão

Tojos, arbustos, carqueijas, giestas, mato, rosmaninho, arruda e ervas benfazejas,  aves que fazem ninho, rochas ingremes e salientes,  águas frias e correntes, aldeias aninhadas no sopé, montes a perder de vista,  ermidas erguidas na fé, terra que o coração conquista, serenidade que embala e acalma, verde manto que o olhar prende, paraíso que nos acalenta a alma, chão que nos embala e entende!