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Nas franjas de um xaile negro

Imagem retirada da Internet com recurso ao Google


Nas franjas de um xaile negro
tecem-se histórias de saudade,
escondem-se pedaços de história
que não têm tempo nem idade.

Na voz de um fadista sente-se
a imensidão que o mundo tem,
ouve-se a voz de um coração
que é fiel a si e a mais ninguém.

No acorde de uma guitarra
tantas histórias por nascer,
tantos sonhos que esperamos
ainda poder ver a acontecer.

Nas cordas da guitarra nasce
uma canção em forma de trinado,
na alma lusa há-de sempre haver
a triste alegria de um fado!

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  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

Tu és música que dança...

Tu és salsa, bolero, forró ou mesmo sambinha de uma nota só, tu és valsa ou tango argentino, tu és as notas do meu destino. Tu és merengue, mambo, lambada ou mesmo uma rumba bem ritmada, tu és fandango, corridinho, malhão, tu és música que dança no meu coração.

Chão

Tojos, arbustos, carqueijas, giestas, mato, rosmaninho, arruda e ervas benfazejas,  aves que fazem ninho, rochas ingremes e salientes,  águas frias e correntes, aldeias aninhadas no sopé, montes a perder de vista,  ermidas erguidas na fé, terra que o coração conquista, serenidade que embala e acalma, verde manto que o olhar prende, paraíso que nos acalenta a alma, chão que nos embala e entende!