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É assim que hoje vejo...


Imagem Retirada do Google


Como um animal ferido que a manada abandonou
Ao rigor e ao calor da selva abandonada e perigosa…
Como um animal esventrado por um bando de abutres
Famintos e desleais debaixo do sol do deserto inóspito…
Como um animal acossado por predadores famintos,
Sequiosos de sangue e do cheiro da miséria mais mísera…
É assim que hoje vejo o meu país onde um dia o sol brilhou,
onde um dia houve searas que de cereal louro deram pão,
onde um dia houve terra que semeada deu fruto e alimento,
onde um dia houve mar que deu peixe e que matou a fome,
onde um dia houve esperança, houve luz, houve querer,
onde um dia se lutou pela liberdade, pela justiça, pelo progresso...
Hoje veja a sombra esquelética de um país onde mora um povo…
Um povo alheio…cansado…exausto… um povo desmoralizado…
Saturado de mentiras…de enganos… um povo sem alento…
Um povo sem pão…mas pior que isso vejo um povo
Que parece ter desistido do direito à LIBERDADE e á INDIGNAÇÃO!

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É dificil

  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

Tu és música que dança...

Tu és salsa, bolero, forró ou mesmo sambinha de uma nota só, tu és valsa ou tango argentino, tu és as notas do meu destino. Tu és merengue, mambo, lambada ou mesmo uma rumba bem ritmada, tu és fandango, corridinho, malhão, tu és música que dança no meu coração.

Chão

Tojos, arbustos, carqueijas, giestas, mato, rosmaninho, arruda e ervas benfazejas,  aves que fazem ninho, rochas ingremes e salientes,  águas frias e correntes, aldeias aninhadas no sopé, montes a perder de vista,  ermidas erguidas na fé, terra que o coração conquista, serenidade que embala e acalma, verde manto que o olhar prende, paraíso que nos acalenta a alma, chão que nos embala e entende!