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Qual barco



Qual barco navegando em alto mar
Fustigam-me ondas revoltas e alterosas,
Ondas difíceis de evitar e ultrapassar,
Ondas complicadas, agitadas e melindrosas.
Ventos fortes que rasgam as velas
Fazem-me perder o rumo e a direcção,
Ventos que arrastam, que desviam,
Ventos que nos fazem perder a noção.
Qual barco navegando em alto mar
Tento evitar as tempestades sem sucesso,
Tempestades que me querem derrubar,
Tempestades onde me perco e tropeço.
Mas heis se não quando o vento amaina
E a tempestade faz-se ao largo sem demora,
Vem a bonança trazer novo alento à faina,
Vem a bonança trazer uma nova aurora.

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É dificil

  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

Tu és música que dança...

Tu és salsa, bolero, forró ou mesmo sambinha de uma nota só, tu és valsa ou tango argentino, tu és as notas do meu destino. Tu és merengue, mambo, lambada ou mesmo uma rumba bem ritmada, tu és fandango, corridinho, malhão, tu és música que dança no meu coração.

Chão

Tojos, arbustos, carqueijas, giestas, mato, rosmaninho, arruda e ervas benfazejas,  aves que fazem ninho, rochas ingremes e salientes,  águas frias e correntes, aldeias aninhadas no sopé, montes a perder de vista,  ermidas erguidas na fé, terra que o coração conquista, serenidade que embala e acalma, verde manto que o olhar prende, paraíso que nos acalenta a alma, chão que nos embala e entende!