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Desabafo!

Hoje não me sinto europeia, nem ibérica nem sequer portuguesa… hoje sinto-me basicamente á rasca! Ah pois é! Eu e mais uns 10 milhões de fantoches que são manipulados por um bando de salteadores engravatados que parecem decididos a alcançar a gloriosa destruição deste país.
Pergunto-me como é que em meia dúzia de séculos um país passa de dono de meio mundo a pobre arrendatário da ponta mais ocidental da Europa! Fantástico!
Mas no meio de tanta desgraça ainda encontro coisas que me fazem rir… é… este bando de salteadores que nos tomou de assalto consegue fazer verdadeiros números de circo: por um lado defende os pobres idosos sozinhos, isolados… muito nobre… mas depois espolia-os de parte das suas pensões e reformas fruto de uma vida de trabalho a construir o país que agora querem desmoronar, afastam-lhes os filhos que vivem noutras paragens porque o custo dos combustíveis não permite grandes avarias, aumenta-lhes os transportes, fecha-lhes os centros de saúde, as farmácias, as lojas e por aí fora…
Consegue informar com grande propriedade e certeza que estamos no bom caminho quando toda a gente vê o número de desempregados a aumentar e a economia a ser asfixiada numa tentativa de morte lenta… muito bom!
Consegue assim de uma penada assaltar-nos, espoliar-nos, despojar-nos da nossa dignidade, da nossa honra e do nosso orgulho… diria até que em breve conseguirá espoliar-nos da nossa nacionalidade. Grandes feitos, hem?!
Que esse bando de abutres sedentos de poder que paira sobre nós sem sentir o cheiro da podridão que nos emana das entranhas erre… bom ainda se pode aceitar… mas que não saiba fazer mais nada se não errar, mentir, espoliar, denegrir … bom aí já me parece demais.
Hoje não me sinto europeia, nem ibérica, nem sequer portuguesa… hoje sinto-me basicamente á rasca… sinto-me asfixiada, sufocada, humilhada, abandonada, envergonhada e revoltada! Sinto-me revoltada por estar a ver o meu país a ser morto aos bocadinhos… envergonhada por ver que os seus sequestradores e malfeitores não são punidos e vivem lautamente na sua confortável distância da realidade, que se pavoneiam por aí dando-se ares de grande coisa quando não passam de marionetas nas mãos daqueles que na verdade nos governam: a Europa rica, desenvolvida e com esperanças de recuperação.
Pergunto-me se este bando de salteadores consegue dormir à noite sem beber uma garrafa de um bom vinho topo de gama, sim que vinho nacional é uma pobreza, ou sem os preciosos comprimidos de uma qualquer marca famosa e conhecida… pergunto-me se conseguem pousar a cabeça na almofada e sentir-se gente!

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