Avançar para o conteúdo principal

À minha pequena aldeia ribatejana

(Besteiras - Uma pequena aldeia)


Fiz de uma pequena aldeia ribatejana
Tingida pelo verde intenso da serra
O chão donde minha alma emana,
O meu lar e a minha querida terra.

Fiz do verde intenso dos pinheiros
Refúgio dos meus encantos e ilusões,
Neles escrevi páginas de livros inteiros
Feitos de sonho, fantasia e recordações.

Fiz do chão onde nascem belas flores
E do ar sempre leve, fresco e puro
O maior de todos os meus amores,
As raízes do meu passado e futuro.

Fiz do cheiro da terra em noite de luar
O perfume dos lençóis da minha cama,
Fiz dele a melodia que paira no ar
Sempre que a saudade acende a sua chama.

Fiz de uma pequena aldeia ribatejana
A minha esperança, a luz do meu viver,
Fiz dela o chão donde minha alma emana
A raiz de amor que jamais posso esquecer.

Participação no II Concurso de Poesia em Rede subordinado ao tema "A minha terra" - 2008

Comentários

Mensagens populares deste blogue

É dificil

  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

Tu és música que dança...

Tu és salsa, bolero, forró ou mesmo sambinha de uma nota só, tu és valsa ou tango argentino, tu és as notas do meu destino. Tu és merengue, mambo, lambada ou mesmo uma rumba bem ritmada, tu és fandango, corridinho, malhão, tu és música que dança no meu coração.

Chão

Tojos, arbustos, carqueijas, giestas, mato, rosmaninho, arruda e ervas benfazejas,  aves que fazem ninho, rochas ingremes e salientes,  águas frias e correntes, aldeias aninhadas no sopé, montes a perder de vista,  ermidas erguidas na fé, terra que o coração conquista, serenidade que embala e acalma, verde manto que o olhar prende, paraíso que nos acalenta a alma, chão que nos embala e entende!