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2º Lugar... nada mal, hem! no Desafio de Poesia: Meditações sobre a Palavra"



Palavras, palavrinhas e palavrões

Palavras, palavrinhas e palavrões,
Há de tudo e para todas as ocasiões…
Há as que consolam e confortam o triste ser,
Há as que alegram e animam até mais não poder,
Há as que fazem o coração ficar desassossegado,
Há as que fazem o mundo parecer todo dourado,
Há as que são perfumadas como belas flores,
Há as que dão origem a grandes e loucos amores…
Palavras, palavrinhas e palavrões,
Há de tudo para todas as ocasiões…
Há as que ferem e magoam bem fundo o coração,
Há as que despropositadas matam logo a situação,
Há as que ofendem e fazem a lágrima correr,
Há as que diminuem e nos fazem querer desaparecer,
Há as que maltratam cheias de mágoa e rancor,
Há as que matam qualquer leve réstia de amor….
Palavras, palavrinhas e palavrões,
Há de tudo para todas as ocasiões…
Há as que dizem mais que mil gestos de bem-querer,
Há as que magoam mesmo sem o quererem fazer,
Há as que enchem a vida de sol, de luz e de cor,
Há as que pintam o sonho de raiva e de rancor,
Há as que prendem como poderosa amarra,
Há as que usamos para meditações sobre a palavra...

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É dificil

  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

Tu és música que dança...

Tu és salsa, bolero, forró ou mesmo sambinha de uma nota só, tu és valsa ou tango argentino, tu és as notas do meu destino. Tu és merengue, mambo, lambada ou mesmo uma rumba bem ritmada, tu és fandango, corridinho, malhão, tu és música que dança no meu coração.

Chão

Tojos, arbustos, carqueijas, giestas, mato, rosmaninho, arruda e ervas benfazejas,  aves que fazem ninho, rochas ingremes e salientes,  águas frias e correntes, aldeias aninhadas no sopé, montes a perder de vista,  ermidas erguidas na fé, terra que o coração conquista, serenidade que embala e acalma, verde manto que o olhar prende, paraíso que nos acalenta a alma, chão que nos embala e entende!