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Onde começa o sonho?




Onde começa o sonho?
Começa numa folha branca de papel
Onde como que esculpida a cinzel
A ideia ganha forma e ganha vida
Numa espécie de quimera prometida.
Começa num acumular de situações
Onde se põem à prova as humanas tentações
Que nos atormentam o decorrer dos dias
E que aos poucos nos fazem sentir vazias.
Começa no dia em que decidimos renascer
Dando-nos a hipótese de um novo rejuvenescer
Capaz de nos devolver a vida, a alegria,
Capaz de nos arrancar da alma a melancolia.
Começa no dia em que ganhamos asas
Para voar em aventuras planas e rasas
Que nos devolvem a essência do ser,
Que nos ensinam que querer é poder!

In "O Sonho em Poesia I" Antologia Poesia Contemporânea 

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  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

Chão

Tojos, arbustos, carqueijas, giestas, mato, rosmaninho, arruda e ervas benfazejas,  aves que fazem ninho, rochas ingremes e salientes,  águas frias e correntes, aldeias aninhadas no sopé, montes a perder de vista,  ermidas erguidas na fé, terra que o coração conquista, serenidade que embala e acalma, verde manto que o olhar prende, paraíso que nos acalenta a alma, chão que nos embala e entende!

Tu és música que dança...

Tu és salsa, bolero, forró ou mesmo sambinha de uma nota só, tu és valsa ou tango argentino, tu és as notas do meu destino. Tu és merengue, mambo, lambada ou mesmo uma rumba bem ritmada, tu és fandango, corridinho, malhão, tu és música que dança no meu coração.