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Será que realmente conhecemos as pessoas

Convivemos com as pessoas. Passamos tempo com elas.
Estamos todos os dias à mesma hora no mesmo lugar,
Ouvimos todas as histórias que têm para nos contar,
Compartilhamos as tristezas e a vontade de chorar,
Emprestamos um ombro quando a palavra é desabafar.
Convivemos com as pessoas. Passamos tempo com elas.
Cruzamos os caminhos do nosso destino e da nossa vida,
Entrelaçamos as alegrias e partilhamos a raiva contida,
Juntos retomamos a força que por vezes parece perdida,
Lado a lado levamos as agruras desta vida de vencida.
Convivemos com as pessoas. Passamos tempo com elas.
Desenrolamos juntos um novelo feito de mil emoções,
Observamos a mágoa e acompanhamos as decepções,
Aprendemos a ler no silêncio os gestos e as acções,
Damos-lhe um espaço dentro dos nossos corações.
Convivemos com as pessoas. Passamos tempo com elas.
Serão elas aquilo que são ou aquilo que nós queremos?
Serão aquilo que achamos ou são muito mais do que vemos?
Terão dentro de si um outro eu que desconhecemos?
No final resta a pergunta: será que realmente as conhecemos?

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É dificil

  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

Tu és música que dança...

Tu és salsa, bolero, forró ou mesmo sambinha de uma nota só, tu és valsa ou tango argentino, tu és as notas do meu destino. Tu és merengue, mambo, lambada ou mesmo uma rumba bem ritmada, tu és fandango, corridinho, malhão, tu és música que dança no meu coração.

Chão

Tojos, arbustos, carqueijas, giestas, mato, rosmaninho, arruda e ervas benfazejas,  aves que fazem ninho, rochas ingremes e salientes,  águas frias e correntes, aldeias aninhadas no sopé, montes a perder de vista,  ermidas erguidas na fé, terra que o coração conquista, serenidade que embala e acalma, verde manto que o olhar prende, paraíso que nos acalenta a alma, chão que nos embala e entende!