Lá fora a chuva cai insistente e constante
Com a fluidez de quem está habituado
A desprender-se do céu e a deixar-se cair
Sobre a terra que lhe abre os braços sequiosa…
Lá fora o vento sopra forte e poderoso
Com o assobio de quem dobra as esquinas
E verga os ramos das mais frondosas árvores
Como se de delicadas flores se tratasse…
Lá fora o céu vestiu-se em tons de cinzento
Com a tristeza de quem aguarda o brilho do sol
Na certeza de que as noites serão mais belas
E os dias serão mais longos e mais alegres…
Lá fora a rua vestiu-se de um vazio silencioso
Entrecortado pelo barulho dos carros que
Ocasionalmente passam compensando
A falta de gente que se refugiou em casa…
Lá fora o frio enche o Inverno do seu rigor
Que afasta da rua o bulício habitual
E que convida ao conforto de uma lareira
Debruçada sobre as páginas de um livro…
Lá fora está o mundo que olho através do vidro
Molhado que transformou a minha janela
Num pedaço de vidro gelado onde o calor
Que exalo se torna tela onde rabisco desenhos…
Com a fluidez de quem está habituado
A desprender-se do céu e a deixar-se cair
Sobre a terra que lhe abre os braços sequiosa…
Lá fora o vento sopra forte e poderoso
Com o assobio de quem dobra as esquinas
E verga os ramos das mais frondosas árvores
Como se de delicadas flores se tratasse…
Lá fora o céu vestiu-se em tons de cinzento
Com a tristeza de quem aguarda o brilho do sol
Na certeza de que as noites serão mais belas
E os dias serão mais longos e mais alegres…
Lá fora a rua vestiu-se de um vazio silencioso
Entrecortado pelo barulho dos carros que
Ocasionalmente passam compensando
A falta de gente que se refugiou em casa…
Lá fora o frio enche o Inverno do seu rigor
Que afasta da rua o bulício habitual
E que convida ao conforto de uma lareira
Debruçada sobre as páginas de um livro…
Lá fora está o mundo que olho através do vidro
Molhado que transformou a minha janela
Num pedaço de vidro gelado onde o calor
Que exalo se torna tela onde rabisco desenhos…
Está muito bonito!
ResponderEliminar