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A cultura da "invejazinha"

Há por aí um hábito...um costume...uma moda, se preferirem, a que gosto de chamar a cultura da invejazinha...e o que é isso, perguntam vocês?
É simples...muito simples...existem pessoas que têm uma vida tão vazia de sentimentos, de emoções de eventos que gostam de descarregar a sua frustração em cima dos outros...sobretudo daqueles que têm vida própria...daqueles que vivem e não se limitam a ficar a vida passar enquanto se lamentam da falta de sorte, da falta de tempo...da falta de vontade...

É aquela cultura do "se eu estou mal porque é que os outros hão-de estar bem?", "se eu estou miserável porque é que os outros hão-de estar bem?", "Se eu não posso porque é que os outros hão-de poder?"...é uma opção de muitos...de tantos que alguns nem dão conta.

Parece que as pessoas que acham que têm vidas cheias porque nunca têm tempo para nada no fim de contas são as que levam as existências mais infelizes, são as que gostam de pisar nos outros, de fazer valer a sua posição de força...são as que gostam de minimizar o que os outros alcançam e diminuir o que os outros fazem...são aquelas para quem nunca nada está bem e nunca ninguém é bom o suficiente...são aquelas que não vivem e se limitam a passar pela vida...

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É dificil

  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

Chão

Tojos, arbustos, carqueijas, giestas, mato, rosmaninho, arruda e ervas benfazejas,  aves que fazem ninho, rochas ingremes e salientes,  águas frias e correntes, aldeias aninhadas no sopé, montes a perder de vista,  ermidas erguidas na fé, terra que o coração conquista, serenidade que embala e acalma, verde manto que o olhar prende, paraíso que nos acalenta a alma, chão que nos embala e entende!

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Quando tudo terminar o que fica para além de ti, e que é de facto importante, é quem foste, o que fizeste, as memórias que criaste, as recordações que construíste, a marca que impregnaste em quem ficou, as gargalhadas que provocaste, os momentos que partilhaste. A riqueza desgasta-se, os títulos perdem-se, os dotes desvanecem-se, as propriedades decaiem e muitas vezes caiem por terra... Mas as acções que fizeste, as causas que defendeste, as vidas que tocaste, as recordações que construíste, as memórias que deixaste são indeléveis e perduram para além do tempo. Não te preocupes em ser uma boa pessoa, preocupa-te em ser uma pessoa boa porque no fim é isso que vai ficar na memória e no coração daqueles cuja vida cruzaste por este ou aquele motivo. O que fica na verdade é a vida que se viveu...não o que poderia ter sido, o que poderia ter tido, o que poderia ter feito!  O que fica são as palavras que nos tocaram o coração, os sorrisos que nos aqueceram a alma, os gesto...