(Imagem retirada da Internet)
Chove-me na alma o imenso cansaço desta vida
Mundana, sem rumo, sem direcção, sem futuro,
Sem esperanças, sem certezas, sem alegria,
Sem forma de trepar para o outro lado do muro.
Troveja-me na alma a profunda indignação
Com a desatenção, com a frieza, com a estupidez,
Com a mais absoluta e plena falta de orientação
Com que esta gente governa apenas na sua altivez.
Chove-ma na alma a vontade de berrar a plenos
pulmões
Que estou farta deste bando, desta corja que nos
mata
Aos poucos a esperança, a oportunidade e as opções
e que transforma o nosso futuro num monte de
sucata.
Troveja-me na alma a ânsia de ouvir palavras de
bem,
De ouvir razões, explicações, de ver justiça e
igualdade,
De saber que é errado tirar a quem já quase nada
tem
E que ainda existe algures uma réstia perdida de
humanidade!
Um retrato da realidade e de como nos sentimos muitas vezes!
ResponderEliminarGostei de ler Helena,
Grande beijinho poético,
Jessica *