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Estupidamente Só...!

Já alguma vez te sentiste estupidamente só?
Como se andasses vazio no meio da imensidão,
como se fosses pedra polida de uma mó,
como se não fosses ninguém no meio da multidão?

Já alguma vez te sentiste estupidamente só?
como se vivesses fechado dentro de uma caixa,
como se apenas inspirasses tristeza e dó,
como se fosses o servo que apenas se rebaixa?

Já alguma vez te sentiste estupidamente só?
Como se não importasse aquilo que já viveste,
como se fosses amarra que desfez o nó,
como se fosses o resto daquilo que perdeste?

Já alguma vez te sentiste estupidamente só?
Já alguma vez te sentiste estupidamente triste?

Não? Pois eu sinto-me exactamente assim,
estupidamente só e estupidamente triste,
como se não houvesse mais nada dentro de mim,
como se passasse ao lado de tudo o que existe.

Não? Pois eu digo-te exactamente qual é a sensação
estúpida de estar perdido no meio do vazio:
é como se fossemos uma cicatriz no coração,
é como se fossemos leito onde não corre um rio.

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  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

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Tu és salsa, bolero, forró ou mesmo sambinha de uma nota só, tu és valsa ou tango argentino, tu és as notas do meu destino. Tu és merengue, mambo, lambada ou mesmo uma rumba bem ritmada, tu és fandango, corridinho, malhão, tu és música que dança no meu coração.

Chão

Tojos, arbustos, carqueijas, giestas, mato, rosmaninho, arruda e ervas benfazejas,  aves que fazem ninho, rochas ingremes e salientes,  águas frias e correntes, aldeias aninhadas no sopé, montes a perder de vista,  ermidas erguidas na fé, terra que o coração conquista, serenidade que embala e acalma, verde manto que o olhar prende, paraíso que nos acalenta a alma, chão que nos embala e entende!