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Dia Internacional do Obrigado!

Dia Internacional do obrigado... infelizmente uma palavra que tende a cair em desuso, talvez porque a nossa sociedade cada vez mais esteja a mudar de valores e ache que tudo lhe é devido e que nada tem a agradecer.
Talvez porque esta sociedade do consumismo, do descartável, do eu quero e quero agora não tenha por vezes noção de que as coisas não caiem do céu, de que há por detrás de cada coisas alguém que a tornou possível.
Obrigado! É uma palavra bonita, daquelas que têm o poder de abrir um sorriso. Daquelas que aquecem o coração. Daquelas que podem por um segundo fazer alguém sentir que o seu trabalho é reconhecido, que podem por um segundo alegrar um dia cinzento e que sem nos darmos conta aquece um coração.
Nos dias que correm esta palavra ouve-se cada vez menos, por vezes parece que nos envergonhamos de a dizer, quase como se não tivéssemos nada porque estar agradecidos e a vida não estivesse a fazer mais do que aquilo que lhe compete. Como se tivéssemos direito a tudo e não tivéssemos de agradecer a nada nem ninguém por isso. Como se não devessemos agradecimentos a muita gente... inclusive a nós mesmos.
Neste dia o meu Obrigado... à vida: por tudo o que me tem dado (bom e mau), pelas pessoas que tem colocado no meu caminho, pelas oportunidades que me tem concedido, pelos sonhos que me tem permitido sonhar, pela minha singela existência neste espaço temporal, pela capacidade de viver, pela capacidade de gostar, pela capacidade de amar, pela capacidade de conseguir olhar e pensar nos outros, pela capacidade de sorrir e de acreditar que amanhã será sempre melhor... mas sobretudo por ainda não ter perdido a capacidade de dizer: Obrigado!

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É dificil

  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

Tu és música que dança...

Tu és salsa, bolero, forró ou mesmo sambinha de uma nota só, tu és valsa ou tango argentino, tu és as notas do meu destino. Tu és merengue, mambo, lambada ou mesmo uma rumba bem ritmada, tu és fandango, corridinho, malhão, tu és música que dança no meu coração.

Não posso...

Não posso, não tenho tempo. Não faço, não tenho tempo. Não vou, não tenho tempo. Não vejo, não tenho tempo. Não ouço, não tenho tempo. Não ajudo, não tenho tempo. Não tenho tempo, não tenho tempo, não tenho tempo. É talvez a frase mais dita e a desculpa mais esfarrapada da história das desculpas. Talvez um dia precises e, tal como tu não tiveste, talvez então também ninguem tenha tempo para te ouvir, para te ajudar, para te amparar. Talvez um dia queiras... E realmente já não haja tempo... E aí sentaste no vazio da tua vidinha ocupada a lamentar todas as oportunidades que perdeste porque não quiseste ter tempo. Talvez um dia queiras ter tempo e já não haja tempo... talvez queiras tempo para abraçar, para escutar, para amparar, para ver, para ouvir e já não tenhas tempo porque inesperadamente a vida te pregou uma partida e passaste a ter todo o tempo do mundo no outro mundo. Deixa de perder tempo com coisas e pessoas que não valem um minuto e arranja tempo para v...