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Por vezes as pessoas surpreendem-se connosco... descobrem em nós facetas que não conheciam e ficam espantadas.
Nem toda a gente esbanja sorrisos, charme, à vontade, nem toda a gente é numa primeira análise expontanea, divertida, capaz de cometer loucuras, capaz de rir e fazer rir.
Nem toda a gente é aquilo que parece... aliás penso que quase ninguém o é.
Nem toda a gente mostra o seu eu a toda a gente, nem toda a gente se dá a conhecer, nem toda a gente se revela só porque sim.
Nem todos somos boa disposição constante e nem todos andamos sempre na boa.
Na verdade muitos de nós carregam dentro de si outros "eu", outras facetas, ouras personalidades que apenas se desvendam ao sabor da oportunidade.
Na verdade com o tempo, acabamos por dar a conhecer esses outros "eu" aos outros e permitimos que eles entrem no nosso espaço interior, que eles nos vejam como somos, que eles nos conheçam.
Na verdade este tipo de coisa leva tempo, para uns mais, para outros menos e na verdade só nos revelamos a quem nos faz sentir essa vontade.
Na verdade somos outro conforme a situação, o local, a companhia, a presença... conforme as circunstancias.
Hoje alguém me dizia: Não sabia que era tão engraçada e tão querida... não costuma parecer assim tão próxima. Mas fez-me rir...obrigada!"... fiquei feliz! Não, não é parvoíce: fazer alguém rir... sorrir que seja... é algo que todos devíamos fazer, todos os dias... afinal a vida é tão mais colorida quando sorrimos, somos tão mais leves quando rimos e somos tão genuinamente nós quando compartilhamos risadas.
Sabe? Tem toda a razão... mas ainda me conhece à pouco tempo... quando o tempo passar, e como aconteceu com as suas colegas conviver comigo mais de perto vai ver que afinal sou apenas um coração grande, com um sorriso fácil e uma piada pronta que se esconde atrás de uma máscara séria, distante e até fria. Quando o tempo passar vai poder dizer o mesmo que a sua colega: " Só esta rapariga para me fazer rir hoje... e tanto que eu preciso de rir!"

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É dificil

  É difícil não nos deixarmos afectar pelo que nos rodeia, sobretudo quando irradia energia negativa por todo o lado. É difícil não deixar que a energia negativa nos envolva e perturbe. É dificil aprender a lidar com a agressividade gratuita, com a necessidade de espezinhar para mostrar poder, com a inata vontade de espalhar a frustração agredindo quem está em redor. É dificil manter a sanidade no meio de uma insanidade descontrolada e despropositada... O que fazer? Sofrer com isso ad eternum ou mandar à merda mentalmente e seguir em frente!

Tu és música que dança...

Tu és salsa, bolero, forró ou mesmo sambinha de uma nota só, tu és valsa ou tango argentino, tu és as notas do meu destino. Tu és merengue, mambo, lambada ou mesmo uma rumba bem ritmada, tu és fandango, corridinho, malhão, tu és música que dança no meu coração.

Não posso...

Não posso, não tenho tempo. Não faço, não tenho tempo. Não vou, não tenho tempo. Não vejo, não tenho tempo. Não ouço, não tenho tempo. Não ajudo, não tenho tempo. Não tenho tempo, não tenho tempo, não tenho tempo. É talvez a frase mais dita e a desculpa mais esfarrapada da história das desculpas. Talvez um dia precises e, tal como tu não tiveste, talvez então também ninguem tenha tempo para te ouvir, para te ajudar, para te amparar. Talvez um dia queiras... E realmente já não haja tempo... E aí sentaste no vazio da tua vidinha ocupada a lamentar todas as oportunidades que perdeste porque não quiseste ter tempo. Talvez um dia queiras ter tempo e já não haja tempo... talvez queiras tempo para abraçar, para escutar, para amparar, para ver, para ouvir e já não tenhas tempo porque inesperadamente a vida te pregou uma partida e passaste a ter todo o tempo do mundo no outro mundo. Deixa de perder tempo com coisas e pessoas que não valem um minuto e arranja tempo para v...